soil
21.11 - 22.11.2024
Grounded Soil (workshop/performance)
Treme Terra Bio Esculturas
Aderbal Ashogun
Participants
wheel of knowledge
Aderbal Ashogun
Sónia Vaz Borges
Ronaldo Manassés
ParticipantsRuan Cardoso de Oliveira
Translation21 November, from 2 to 4.30 pm*
@Palazzo Franchetti*Participants are encouraged to bring a small musical instrument and a carnival face mask.
Grounded Soil (lecture/discussion)
Ruth Wilson Gilmore
Andre Ebouaney
Sónia Vaz Borges
Participants22 November, from 2 to 4 pm*
@Palazzo FranchettiGrounded Soil is a workshop/performance day with Sónia Vaz Borges, Aderbal Ashogun and a lecture/discussion with Ruth Wilson Gilmore on abolition as emancipation in rehearsal, linking the struggles for liberation and land rights.
"Treading the soft earth" (“Pisar a terra suave”) considers the way we walk, the marks and traces we leave on the ecosystems and ecologies of the earth, and the struggles we wage here. This workshop aims to explore the garden from the deep soil, decolonizing the land from the relationships between 'foreign' human subjectivities (i.e. indigenous peoples, immigrant communities and racialized people) and the land seen as the Other. The aim is to think of the soil/land beyond geographical limits, incorporating its element of resistance and as a fugitive guide.
"Treading the soft earth" (“Pisar a terra suave”) is a way of thinking about the way we walk and the marks and traces we leave on the ecosystem and ecology of the earth and the struggles we wage here. This workshop aims to explore the garden from the deep soil, decolonising the land from the relationships between ‘foreign’ human subjectivities (i.e. indigenous peoples, immigrant communities and racialised people) and the land seen as the Other. With this workshop and based on the notion of the soil as an active agent of history, as conceptualised by Amílcar Cabral, the aim is to think of the soil/land from a perspective of necessity and to transfer the understanding of it from the political, capitalist and raw material fields, and to bring it into a conversation as sacred, migrant and fugitive. To scientifically substantiate these practices and concepts. The aim is to think of the soil/land beyond its geographical limits, incorporating its element of resistance and as a fugitive guide. In this process of thinking about the soft earth, it remains to think about the future of GREENHOUSE. What has happened, what is happening and what could happen. To this end, Sónia Vaz Borges invites Aderbal Ashogun for a workshop/performance day, and Ruth Wilson Gilmore for a lecture/discussion on abolitionism and emancipation in rehearsal, thus linking the struggles for liberation and land rights.
Grounded Soil (workshop/performance)
Treme Terra Bio Esculturas
Aderbal Ashogun
Participantes
Roda de conhecimento Aderbal Ashogun
Sónia Vaz Borges
Ronaldo Manassés
Participantes
Ruan Cardoso de Oliveira
Tradução
21 de novembro, das 14 às 16:30 horas* @Palazzo Franchetti
*Os participantes são encorajados a trazer um pequeno instrumento musical e uma máscara de carnaval.
Grounded Soil (palestra/discussão)
Ruth Wilson Gilmore
Andre Ebouaney
Sónia Vaz Borges
Participantes
22 de novembro, das 14 às 16 horas*@Palazzo Franchetti
Grounded Soil é um workshop/ performance de um dia com Sónia Vaz Borges e Aderbal Ashogun, e uma palestra/discussão com Ruth Wilson Gilmore sobre a abolição como emancipação em ensaio, ligando assim as lutas pela libertação, e os direitos da terra.
“Pisar a terra suave”, uma forma para pensar a forma como caminhamos e as marcas e vestígios, que deixamos de no ecossistema e ecologia da terra e as lutas que aqui travamos. Este workshop pretende explorar o jardim a partir do solo profundo, descolonizando a terra a partir das relações entre as subjetividades ‘estrangeiras’ humanas (i.e. povos indígenas, comunidades de imigrantes e pessoas racializadas) e a terra vista como o Outro. Pretende-se pensar o solo/terra para além dos limites geográficos, incorporando este o seu elemento de resistência e de guia fugitivo.
“Pisar a terra suave”, uma forma para pensar a forma como caminhamos e as marcas e vestígios, que deixamos de no ecossistema e ecologia da terra e as lutas que aqui travamos. Este workshop pretende explorar o jardim a partir do solo profundo, descolonizando a terra a partir das relações entre as subjetividades ‘estrangeiras’ humanas (i.e. povos indígenas, comunidades de imigrantes e pessoas racializadas) e a terra vista como o Outro. Com este workshop e a partir da noção do solo como agente ativo da história, tal como conceptualizado pelo Amílcar Cabral pretende-se pensar o solo/terra numa perspectiva de necessidade e transferência do entendimento deste do campo político, capitalista e de matéria prima, e trazê-lo para uma conversa enquanto sagrado, migrante e fugitivo. Fundamentar cientificamente estas práticas e conceitos. Pretende-se pensar o solo/terra para além dos limites geográficos, incorporando este o seu elemento de resistência e de guia fugitivo. Neste processo de pensar a terra suave resta pensar sobre o futuro da GREENHOUSE. O que nele aconteceu e acontece e poderá acontecer. Para este fim, Sónia Vaz Borges, convida Aderbal Ashogun para um dia de workshop/performance, e Ruth Wilson Gilmore para uma palestra/discussão sobre a abolicionismo e emancipação em ensaio, ligando assim as lutas pela libertação, e os direitos da terra.
21 November
Treme Terra Bio Esculturas
This conversation with Master Aderbal Ashogun will touch the topics of education, living culture and climate education. Celebrate, enchant and connect humanity to nature is the goal of the "Treme Terra Bio Esculturas" immersion. Master Aderbal Ashogun encourages us to perform an "ancestral bio-sculpture on our bodies". The proposal's sacred musical instruments (Atabaques) will transport the audience through sensory experiences that go beyond the visual and auditory realms. The songs and dances that focus the ancestral particles of the people of African origin will be tools to connect with our ancestors (Soul/Atom). Contact with these elements enhances this immersion. It thus promotes quality of life and harmony with nature. "Treme Terra" is an artistic interference, considering that the sculptures take place inside each person.
Participants are encouraged to bring a small musical instrument and a carnival face mask.
21 Novembro
Treme Terra Bio Esculturas
Esta conversa com o Mestre Aderbal Ashogun, irá abordar as temáticas da educação, cultura viva, e educação climática. Celebrar, encantar e conectar a humanidade à natureza é o objetivo da imersão “ Treme Terra Bio Esculturas ”. Mestre Aderbal Ashogun convida-nos, a realizar uma “bioescultura ancestral em nossos corpos ”. Os instrumentos musicais sagrados (Atabaques) da proposta vão promover ao público experiências sensoriais que vão além do visual e auditivo. As músicas e danças que direcionam as partículas ancestrais dos povos de matriz africana é usada como ferramenta de ligação com os nossos ancestrais (Alma/ Átomo).
O contato com tais elementos potencializam esta imersão. Promove, assim, qualidade de vida e comunhão com a natureza. “Treme Terra” é uma interferência artística, já que as esculturas acontecem dentro de cada um.
22 November
Amilcar Cabral (1924-1973) wrote a number of short pieces early in his career: some considerations on the rains and the other works of In defense of the land. The pieces focus on how power and difference shape human-environment interaction. Always antagonistically curious about capitalist modernity’s multiple upheavals, Cabral studied material and symbolic elements in order to rehearse revolution from the ground up. In this workshop we will think together with Cabral and the Greenhouse project about land-use and abolition’s necessarily creative aggression. If abolition is emancipation in rehearsal, then it is world-making without guarantees.
22 Novembro
Amílcar Cabral (1924-1973) escreveu vários ensaios curtos no início da sua carreira: Algumas considerações acerca das chuvas e Em defesa da terra, entre outros. Estes ensaios centram-se na forma como o poder e a diferença moldam a interação entre o ser humano e o ambiente. Sempre com uma curiosidade antagónica em relação aos vários tumultos da modernidade capitalista, Cabral estudou elementos materiais e simbólicos para ensaiar a revolução a partir da raíz. Neste workshop vamos pensar em conjunto com Cabral e o projeto Greenhouse acerca do uso do solo e a agressão necessariamente criativa da abolição. Se a abolição é a emancipação em ensaio, então é a criação de um mundo embora sem garantias
*Este evento será interpretado em Língua Gestual Italiana./ This event will be interpreted in Italian Sign Language.